Inteligência de Ameaças: por que essa estratégia é importante

A inteligência de ameaças é o conhecimento que permite prevenir ou mitigar ataques aos dados corporativos. Enraizada em dados, ela fornece contexto: quem está atacando, quais são suas motivações e recursos e quais indicadores de comprometimento devem ser procurados nas aplicações.

E essa contextualização ajuda os gestores de Tecnologia da Informação (TI) a tomar decisões informadas sobre a segurança da informação. Isso sempre tendo em perspectiva que as tecnologias digitais estão no centro de quase todos os setores hoje. 

Na prática, é preciso ter consciência de que a automação e a maior conectividade que eles oferecem revolucionaram as organizações, mas também trazem riscos. 

Sobre isso vamos te ajudar a refletir ao longo deste artigo. Continue lendo para entender o que é e por que investir em inteligência de ameaças!

Por que a inteligência de ameaças é importante?

Hoje, o ecossistema de segurança cibernética enfrenta vários desafios: atores de ameaças cada vez mais persistentes e desonestos; uma enxurrada diária de dados cheios de informações estranhas e alarmes falsos em vários sistemas interconectados e uma séria escassez de profissionais qualificados.

Algumas organizações tentam incorporar feeds de dados de ameaças em sua rede, mas não sabem o que fazer com bases cada vez maiores. Dessa forma, aumentam a carga dos analistas que nem sempre têm as ferramentas para decidir o que priorizar e o que ignorar.

Por isso, a inteligência de ameaças é muito importante. 

Ela, segundo a Gartner, “é o conhecimento baseado em evidências, incluindo contexto, mecanismos, indicadores, implicações e conselhos orientados para a ação sobre uma ameaça ou perigo existente ou emergente aos ativos”.  E mais: “essa inteligência pode ser usada para informar decisões sobre a resposta do sujeito a essa ameaça ou perigo”. 

Do ponto de vista ferramental, uma solução de inteligência de ameaças cibernéticas pode resolver cada um desses problemas. Normalmente, usando aprendizado de máquina para: 

  • automatizar a coleta e o processamento de dados;
  • integrar-se às soluções existentes;
  • receber dados não estruturados de fontes diferentes;
  • e conectar os pontos fornecendo contexto sobre indicadores de comprometimento e táticas, técnicas e procedimento de agentes de ameaças.

Em suma, a inteligência de ameaças é acionável: oportuna, fornece contexto e pode ser compreendida pelas pessoas encarregadas de tomar decisões para proteger sistemas e ativos informacionais.

Quem pode se beneficiar da inteligência de ameaças?

A inteligência de ameaças cibernéticas é amplamente imaginada como domínio de analistas de elite. No entanto, ela agrega valor em todas as funções de segurança para organizações de todos os tamanhos.

Há empresas que tratam a inteligência de ameaças como uma função separada dentro de um paradigma mais amplo. Isso, em vez de um componente essencial que aumenta todas as outras funções, faz com que muitas das pessoas que mais se beneficiariam com essa estratégia não tenham acesso a ela.

As equipes de operações de segurança normalmente não conseguem processar os alertas que recebem — a inteligência contra ameaças se integra às soluções de segurança que você já usa, ajudando a priorizar e filtrar automaticamente alertas e outras ameaças. 

Os times de gerenciamento de vulnerabilidades podem priorizar com mais precisão as vulnerabilidades mais importantes com acesso aos insights e contextos externos fornecidos pela inteligência de ameaças. 

E a prevenção de fraudes, a análise de risco e outros processos de segurança de alto nível são enriquecidos pela compreensão do cenário de ameaças atual que a inteligência de ameaças fornece. Incluindo insights importantes sobre os agentes de ameaças, suas táticas, técnicas e procedimentos e muito mais.

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