Não basta desejar e promover o crescimento empresarial. Para suprir a demanda que essa expansão traz, uma organização precisa se preparar em diversos aspectos. Um deles é a área de TI, que deve se adequar para receber e processar um alto volume de informações empresariais e mercadológicas.
E o setor de TI de sua empresa, está preparado para essa demanda? Sabe o que pode ser feito para suprir essa necessidade? Pois é exatamente isso que vamos abordar neste post. Portanto, confira nossas dicas para estruturá-lo e lidar de forma tranquila com o crescimento.
COMO PREPARAR A TI PARA O CRESCIMENTO EMPRESARIAL
1. ENTENDA QUE AS SOLUÇÕES DE TECNOLOGIA SÃO UMA NECESSIDADE DE TODOS OS DEPARTAMENTOS
Atualmente, em muitas organizações, a maioria dos processos depende de algum tipo de ferramenta tecnológica para acontecer de forma eficiente. A automação integra a ação de vários departamentos, realiza controles e garante informações que embasam as decisões de gestores e fazem a empresa funcionar.
Por isso, áreas como vendas, finanças, marketing, controle de estoque e atendimento ao consumidor recorrem a soluções de TI para suas operações.
Chegamos a um ponto em que a tecnologia deixou de ser o foco, mas está presente em tudo. Ela é uma espécie de trama que interliga e sustenta todas as operações. Por isso, os investimentos nessa área devem levar as necessidades de todos os departamentos em consideração.
2. CONSIDERE AS FORMAS COMO OS COLABORADORES TRABALHAM
O crescimento da tecnologia disruptiva mudou não só os serviços que o mercado oferece, mas a nossa própria maneira de pensar, agir e fazer negócios.
Permanentemente conectados, grande parte dos colaboradores entende que seu trabalho se estende muito além do expediente tradicional. Eles já desenvolveram a mentalidade always-on e sentem que devem estar “permanentemente ligados”.
Porém, esse tipo de funcionário, mesmo estando em permanente estado de prontidão para o trabalho, não quer ser avaliado devido às horas cumpridas no escritório. Um modelo de trabalho mais flexível (o que não significa reduzido) requer um novo critério de avaliação, baseado na produtividade.
E para ter uma produtividade significativa, essa geração exige tecnologia eficiente. Ela deve permitir a utilização por meio de dispositivos igualmente funcionais a qualquer hora e lugar.
Para que isso aconteça, as empresas precisam fornecer equipamentos apropriados e, além disso, aplicativos eficientes. Sem esse apoio tecnológico, existem duas possibilidades: ou eles não terão as ferramentas necessárias para alcançar a produtividade que desejam ou utilizarão seus próprios dispositivos pessoais.
Nenhum gestor quer uma queda na produtividade, mas a maioria não se opõe à utilização de dispositivos pessoais. Porém, será que essa opção é realmente a melhor para uma organização? Leia o próximo tópico e descubra!
3. PRIORIZE A SEGURANÇA
Afinal, qual é o problema de os funcionários utilizarem seus próprios dispositivos para o trabalho? Existe um problema, sim — a segurança!
Quando as empresas não gerenciam devidamente os dispositivos de consumo, as plataformas e serviços utilizados no ambiente de trabalho, existe um risco muito grande de perda de dados e falhas significativas na segurança.
Existe até mesmo uma sigla que define as organizações que utilizam essa política — o BYOD (Bring Your Own Device, ou traga seu próprio dispositivo). O grande problema é que, entre as empresas que seguem esse modelo, 50% relatam perda de dados devido a essa prática. Em outras palavras, ela torna as companhias vulneráveis.
E esse não é o único aspecto de segurança que precisa ser revisto. A empresa precisa investir pesado em ferramentas que protejam seus dados e equipamentos, mas também criar políticas e procedimentos para evitar riscos e invasões.
Mais que isso, ela deve desenvolver iniciativas consistentes de orientação e conscientização de funcionários. Como vimos recentemente em ataques cibernéticos, o clique inocente em um link aparentemente normal pode desencadear uma infecção em massa, causando uma série de prejuízos.
4. RECORRA À NUVEM
Não há como falar em crescimento da TI sem abordar a utilização do cloud computing. Ela é uma excelente opção, visto que é possível encontrar uma ampla gama de serviços de computação e pagar de acordo com a utilização, assim como acontece com as contas de consumo de uma residência.
O serviço é tão vantajoso que deve atingir a marca de 44 bilhões de dólares no ano de 2017, o que representa um crescimento de mais de 18%. São empresas que buscam produtos de infraestrutura de TI na nuvem: servidores, armazenamento, bancos de dados, softwares, análise, redes e outras utilidades.
5. CONSIDERE OS IMPACTOS NA PRODUTIVIDADE
Infelizmente, em muitas empresas a área de TI é vista como um custo. Na maioria das organizações, ela não é o core business. Por isso, muitos gestores têm dificuldade para enxergar os impactos do setor no faturamento.
No entanto, como já falamos, além de disponibilizar ferramentas que viabilizam o trabalho dos outros setores e geram redução de custos, ela tem ainda outro impacto sobre a produtividade: o fator moral.
Pode parecer estranho, mas um estudo realizado pela Fortinet, uma empresa americana de segurança de rede de alto desempenho, mostrou dados surpreendentes.
A pesquisa mostrou que os funcionários desejam utilizar dispositivos atraentes e eficientes. Quando a empresa não compreende esse anseio e não proporciona escolhas tecnológicas compatíveis com recursos avançados do mercado, ocorre uma inibição da produtividade.
Certamente, isso acontece também porque, com dispositivos ineficientes, a realização das tarefas é dificultada ou se torna no mínimo mais lenta. No entanto, não se trata apenas do obstáculo operacional.
A pesquisa revelou que a tecnologia ruim, ineficiente e obsoleta no local de trabalho, assim como a baixa qualidade do serviço de TI, prejudicam a motivação e o moral dos funcionários.
Existem ainda evidências de que, ao avaliar possíveis empregadores, os melhores profissionais do mercado rechaçam as empresas consideradas retrógradas. Um dos critérios para essa avaliação é a análise dos dispositivos e ferramentas que elas proporcionam aos seus colaboradores.
6. APOSTE EM BUSINESS INTELLIGENCE
Por muito tempo, a tecnologia tem ocupado um papel operacional nas organizações. No entanto, hoje, o mercado dispõe de ferramentas para ir além. O avanço é tão significativo que permite aos gestores antecipar tendências e cenários, tornando o business intelligence um recurso valiosíssimo para analisar dados e direcionar as decisões.
Portanto, se a empresa deseja crescer, essas ferramentas não podem ser negligenciadas. Elas são a porta para um futuro em que a sua empresa deseja estar, e ocupando uma posição competitiva.
Entendeu como a TI de sua organização pode se preparar para o crescimento empresarial? Quer conhecer outras dicas da sua área? Então, siga-nos no Facebook e LinkedIn para acompanhar nossos conteúdos. Nos encontramos por lá!